segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Autóctones na Cova de Iria, pois claro!


azinheira

Dez de agosto de 2014, ontem mesmo, fui a Fátima com a família.
Por lá contava encontrar azinheiras – omnipresentes, lá estavam elas. O que não contava é que as espécies usadas nos jardins do santuário fossem quase exclusivamente autóctones.
Azinheiras (muitas, não tivessem as azinheiras sido uma peça chave nas aparições), loureiros, padreiros, zambujeiros, pereiras-bravas, freixos, pilriteiros, folhados, medronheiros, sobreiros, lódãos, aroeiras, buchos, pinheiros-mansos, ulmeiros, carvalho-português. Curiosamente, no seio delas, encontrava-se o cedro do Buçaco (Cupressus lusitanica), uma exótica com nome luso.
Jardim autóctone na Cova de Iria, confesso que desconhecia.
Rafael Carvalho / ago2014

2 comentários:

  1. Rafael, o Santuário de Fátima tem tido uma política de utilizar espécies autóctones nos seus parques e jardins. Contudo, tenho receio que tal venha a ser posto em causa, pois, segundo li na comunicação social local (sou do concelho de Ourém, a que pertence Fátima) os atuais responsáveis com o objetivo de criar ensombramentos rapidamente nos novos parques irão recorrer preferencialmente a espécies exóticas de crescimento rápido, o que é de lamentar.
    Uma nota: não se deu por eles, mas em Fátima, próximo do Hotel D. Gonçalo (rotunda norte) existem algumas manchas de carvalho negral, algo pouco comum aqui nesta região.

    Abraço
    Paulo

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  2. Paulo,
    agradeço a informação. Carvalhos-portugueses vi por aí muitos. Não reparei contudo nos negrais.
    Cumprimentos.

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